23.4.11

Pelo direito de ser diferente (também)

Postado por Brena Carvalho |



Mesmo com o avanço dos estudos sobre a consciência, este ainda é um tópico que se encontra em posição peculiar nas pesquisas da psicologia e das ciências cognitivas. Esse lugar de destaque parece não advir só da complexidade inerente a esta estrutura, mas também da possibilidade de que, ao descobrir mais sobre ela, se descubra mesmo sobre a própria capacidade individual de controle exercido arbitrariamente às suas propriedades mentais.
Sendo considerada intimamente relacionada com o cérebro, o estudo da consciência busca hoje respostas para o funcionamento desta função altamente ligada à maquinaria neural e a delicada rede que delineia a extensão das possibilidades cognitivas humanas, resultado diligente das forjas da evolução.
Para a compreensão do pensamento consciente, cientistas da cognição tendem a classificar a cognição em dois sistemas de funcionamento principais: pensamentos controlados e pensamentos automáticos. O pensamento automático seria veloz, não exigiria esforço intencional e atencional, não alcançando, assim, um patamar perceptual consciente, enquanto que o pensamento controlado seria lento, exigiria um esforço significativo da atenção e da intencionalidade, sendo suscetível à influência consciente do indivíduo. Mas apesar do esforço dos cientistas em estabelecer esta divisão, e mesmo do fato de que todo indivíduo parecer ter uma resposta palatável do que seria a sua própria consciência – ou, ao menos, do que seria “estar consciente” – ainda é tarefa de grande dificuldade engendrar um conceito de forma a permitir o estudo sistemático desta esfera da cognição.
Carl Sagan, famoso escritor de ficção científica e autor da série de televisão Cosmos, e sua esposa Anne Druyan, ambos cientistas, tiveram publicado em 1997 um ensaio chamado "What thin partitions" no livro Mind and Brain Sciences in the 21st Century organizado por Robert Solso, onde se debruçavam sobre a reflexão acerca da linha tênue que separaria a consciência e o comportamento humano daqueles apresentados pelos animais, questionando a possibilidade da existência da consciência nestes que são considerados comumente como autômatos desprovidos de inteligência mais complexa. Sagan e Druyan direcionam seu argumento para uma questão de considerável pertinência, caso a resposta para a existência da consciência nos animais fosse negativa, talvez a própria consciência humana estivesse em xeque, pois considerar a pré-programação genética e instintiva animal como evidência para a não possibilidade de haver uma instância consciente seria negligenciar a influência desta instância nos homens, e assim, ou desconsiderar a existência de um pensamento dito ‘consciente’ ou passar a considerar – sem justificativa evidente – a maquinaria cognitiva humana particularmente diferente da encontrada nos outros animais. Todavia, caso a resposta fosse afirmativa, Sagan e Druyan perceberam que então a consciência não mais seria algo especial e exclusivo do ser humano, mas somente um aparato fruto de uma rede sináptica mais desenvolvida neste, porém potencialmente presente em toda a forma de vida que tivesse a sua disposição um sistema nervoso. Por menos humanista que pareça, o argumento de Sagan e Druyan não pretendia minimizar as capacidades humanas subjetivas, como a criatividade, as emoções ou a saudade, mas somente enveredar pela linha de raciocínio capaz de entender que o patamar consciente alcançado pelo homem advém de processos evolutivos delicados, pertencentes a um desenvolvimento qualitativo particular e intenso, porém natural.
Considerando então não haver razões para acreditar que a consciência seria uma exclusividade humana, neurocientistas têm buscado não só entender seu funcionamento estrutural, como também localizar as peças fundamentais para a sua existência. Com os avanços nos estudos acerca da arquitetura neural que compõe aquilo que chamamos de pensamento, os pesquisadores caminham em direção à tentativa de responder uma das grandes questões do imaginário humano e que, desde pensadores remotos, faz a humanidade elucubrar sobre a sua própria existência e sobre a possibilidade da criação da vida a partir do imaterial: Poderá o homem alcançar o patamar da reprodução do “sopro divino”? Conseguirá criar consciência a partir de um aparato artificial?

ResearchBlogging.org Crick, F. & Koch, C. (1992). The problem of conciousness Scientific American, 267, 152-159







To be continued...

Update: Sobre consciência e inteligência artificial (parte II).

Recentemente, ao postar no meu mural do facebook uma mensagem contra a homofobia, um amigo homossexual escreveu: “É por essas que te adoro”. A princípio, fiquei contente - resposta natural a uma demonstração de afeto. Depois fiquei incomodada com aquilo, sem saber exatamente o motivo. Pensei no assunto durante dias, tentando entender... E, finalmente, a ficha caiu.

Antes de qualquer coisa, deixemos de lado os questionamentos acerca da sexualidade. Não pretendo levantar a discussão sobre a origem da definição sexual, ou – termo tenebroso – sobre sua normalidade. Aliás, tenho a intenção de que isso não aconteça. E por quê? 

Porque essa é uma reflexão sobre o respeito. E, para respeitar uma existência diferente da sua, você não precisa entendê-la; não precisa provar sua legitimidade, nem justificá-la cientificamente. Conviver em harmonia com o que é diferente significa reconhecer que você é um, dentre bilhares. É compreender que o mundo não gira em torno do seu umbigo, que as suas crenças não são irrefutáveis e que o universo não concordará sempre com você. Isso não é um tanto óbvio?

Pois deveria, e é esse o motivo do meu incômodo: perceber que respeitar o outro me diferencia dos demais. Quando respeitar as pessoas o torna melhor que a maioria, temos um grave sinal de que algo está muito errado no mundo. Você já teve acesso à Declaração dos Direitos Humanos? Em seu Artigo I, está escrito: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos”. Livres e iguais. Você sabe o que significa dignidade? E direitos?

Precisamos refletir sobre o lugar em que estamos colocando essas pessoas. Qual é o espaço que elas têm na sociedade? Quão oprimido se sente um sujeito, para que fique tão feliz com uma rasa demonstração de apoio? Eu me pergunto, sem encontrar uma resposta satisfatória, de onde surge a crença de que é nosso direito definir o espaço de cada um.

É claro que eu entendo o carinho do meu amigo, ao comentar a minha mensagem no facebook. É, provavelmente, fruto de inúmeras situações de desaprovação, rejeição e - por que não? - retaliação às quais foi submetido. O que não consigo entender é como consideramos possível viver em um mundo no qual, ao cumprir suas obrigações, você é considerado especial. Ainda mais quando isso significa apenas respeitar o outro.

18.4.11

O tálamo, esse desconhecido.

Postado por Marcus Vinicius Alves |

Um aspecto de fundamental importância no estudo psicológico é a relação do indivíduo com o ambiente, e tal relação depende intensamente de como sentimos e percebemos o meio em que vivemos. Enquanto a sensação pode ser compreendida como a codificação de estímulos externos por meio de receptores sensoriais, a percepção é a capacidade de organizar uma representação interna compreensível do mundo externo a partir destes estímulos codificados. Poucos se oporiam ao argumento de que, entre o estímulo físico externo ao corpo e a final compreensão deste estariam envolvidos órgãos que em sua estrutura possuem receptores que possibilitam a sensação do estímulo (i.e., papilas gustativas da língua, cones e bastonetes dos olhos etc.) e o córtex cerebral, interpretando os dados anteriormente codificados e enviados, fazendo-os alcançar à consciência. O que talvez ainda não faça parte do conhecimento geral é que, posicionado no encéfalo, está um componente muito importante para que todo o funcionamento desse processo se dê da forma mais assertiva possível, o tálamo.

O tálamo é constituído de duas massas de substância cinzenta, dispostas de cada lado, na porção látero-dorsal do diencéfalo, acima do sulco hipotalâmico. Suas duas grandes massas de tecido nervoso possuem um formato ovoide e são unidos pela aderência intertalâmica. A informação recebida a partir da excitação por estímulos do meio externo dos receptores sensoriais – células adaptadas para captar a energia física do meio ambiente e transformá-la em energia neural, um processo chamado transdução – segue para essa estrutura que serve de relé para os estímulos sensoriais.

Comumente chamado de “secretária do cérebro”, o tálamo reorganiza todos os estímulos sensoriais (com exceção dos olfatórios) e os traduz, os enviando para as suas devidas áreas corticais a fim de serem interpretados. Sendo assim, entende-se que sem ele, mesmo interpretar tais sentidos seria um empreendimento de grande dificuldade para o córtex cerebral. Além disso, há a compreensão de que, para algumas sensações, o tálamo ocupa um lugar ainda mais importante, por exemplo, quando a sensação é de dor, tato ou relacionada à temperatura, existe mesmo uma interpretação talâmica. Essa espécie de interpretação primária, mas de razoável influência, foi demonstrada em experimentos com pacientes que sofreram lesões em áreas corticais relacionadas com as sensações táteis e revelaram que, embora em tais casos as sensações táteis deveriam estar completamente ausentes, ainda havia uma pequena interpretação ocorrendo, sendo ela de dor, peso ou forma dos objetos. Havia claro, perda considerável dos detalhes que normalmente estão presentes nessas tarefas, mas o fato de haver uma percepção talâmica confirma ainda mais a importância dessa estrutura.

O tálamo possui diversas outras conexões que fazem com que ele tenha então funções diferentes das já citadas sensoriais. As outras funções mais conhecidas do tálamo se relacionam com a motricidade, tendo conexões em que transporta informações do globo pálido e do cerebelo para o lobo frontal, ao comportamento emocional – fazendo parte do sistema límbico – já que tem seus núcleos anteriores se relacionando com o hipotálamo e seu núcleo dorso-medial com a área pré-frontal, e mesmo participação no sono, tendo em vista que alguns de seus núcleos se projetam de forma difusa pelo córtex, se conectando ao sistema ativador reticular ascendente (SARA), importante para a regulação do sono e da vigília.

Os estudos de uma síndrome interessante permitiu revelar a importância do tálamo para os aspectos sensoriais que nos permitem extrapolar a partir do que é sentido do mundo real para o mundo percebido, conhecida como síndrome talâmica. A síndrome talâmica surge em decorrência de afecções do tálamo, geralmente fruto de lesões de vasos, o que reflete em um grande desnivelamento das sensações. Tais alterações dramáticas são geralmente sensações de dor espontânea e pouco localizada, que se irradia por toda a metade do corpo oposta à posição do tálamo comprometido. Apesar de mais difíceis, alguns quadros dessa síndrome são referentes a outros estímulos sensoriais, como por exemplo, térmicos ou táteis. Um paciente pode, a partir de uma pequena estimulação, começar a sentir uma ardência pelo corpo, tais alterações sensoriais são desagradáveis e dificilmente caracterizadas pelos pacientes.

Na literatura aparecem casos de pacientes que já não podiam ouvir músicas ou sons muito altos, pois estes terminavam por desencadear um efeito onde novamente sensações desagradáveis por metade do corpo surgiam. A explicação para esse efeito intenso pode ser entendido como fruto de alterações nos mecanismos e circuitos intratalâmicos ou tálamo-corticais, enquanto os outros permaneceriam intactos. Tentativas de tratamento da síndrome talâmica por cirurgia têm sido bem sucedidas.

O tálamo se encontra então em posição peculiar no caminho que leva à nossa compreensão do mundo, embora pouco conhecido e citado em meios que não os científicos, seus aspectos de organização, tradução e interpretação de sensações são fundamentais para a completude dos processos que levam as mínimas alterações ambientais à percepção consciente. Além disso, deve-se ao tálamo a triagem diligente de muitos dos estímulos sensoriais, selecionando quais devem seguir para o córtex e quais poderão ser esquecidos, assim, nem tudo que é sentido é, por fim, percebido. Enquanto lê esse texto, o seu tálamo ativamente seleciona informações importantes acerca das cores da página, dos sons ouvidos ao fundo, entre outros estímulos, a sua secretária está ativamente ajustando a compreensão do mundo ao seu redor, então, na próxima vez em que pensar sobre como você está se sentindo, lembre-se, o tálamo sentiu primeiro.


ResearchBlogging.orgHerrero, M., Barcia, C., & Navarro, J. (2002). Functional anatomy of thalamus and basal ganglia Child's Nervous System, 18 (8), 386-404 DOI: 10.1007/s00381-002-0604-1


11.4.11

Livros para o estudo da psicologia

Postado por Marcus Vinicius Alves |

Durante meu tempo de formação, percebi que estudantes em início de curso e mesmo alguns já adiantados, mas com pouco estudo em alguma área específica, tendem a pedir dicas de livros que sejam referências e que permitam a eles conhecer um pouco mais de áreas da psicologia com as quais tiveram pouco contato.

Pensando nisso, decidi fazer aqui uma lista contendo alguns livros interessantes de áreas diversas e que em seu texto permitam ao estudante ainda com pouco conhecimento teórico – ou mesmo a um curioso vindo de outra área – entender os conceitos básicos e, principalmente, utilizar a terminologia da ciência psicológica de forma correta.

O primeiro post do blog CogPsi é, então, uma tentativa de concatenar livros-textos introdutórios em psicologia que sejam tranquilos de ler, tenham sido traduzidos para o português ou, quando possível, sejam escritos por autores brasileiros. Segue a lista:


Introdução e História da Psicologia

- “Introdução à Psicologia”, Davidoff (1983).

- “História das Idéias Psicológicas”, Penna (1981).

- “História da Psicologia Moderna”, Schultz & Schultz (1995).


Linguagem

- “Comportamento Verbal”, Skinner (1957).

- “O Instinto da Linguagem”, Pinker (2004).

- “Pensamento e Linguagem”, Vygotsky (1987).


Neurociência do Comportamento

- “As Bases Biológicas do Comportamento: Introdução à Neurociência”, Brandão (2004).

- “Cem Bilhões de Neurônios: conceitos fundamentais da neurociência”, Lent (2004).

- “Neurociência Cognitiva”, Irvin, Mangun & Gazzaniga (2008).

- “Princípios da Neurociência”, Kandel, Schwartz & Jessel (1991).


Neuropsicologia

- “Fundamentos da Neuropsicologia”, Luria (1981).

- “Neuropsicologia: Teoria e prática”, Fuentes, Malloy-Diniz, Camargo & colaboradores (2008).

- “Neuropsicologia Hoje”, Andrade, Santos & Bueno (2004).


Psicofarmacologia

- “Fundamentos de Psicofarmacologia” Graeff & Guimarães (1993).

- “Psicofarmacologia: base neurocientífica e aplicações práticas.” Stahl (2002).


Psicologia Cognitiva

- “A Nova Ciência da Mente”, Gardner (1996).

- “Introdução à Psicologia Cognitiva”, Penna (2006).

- “Psicologia Cognitiva”, Sternberg (2000).

- “Psicologia Cognitiva: Um manual introdutório”, Eysenck & Keane (1994).


Psicologia da Aprendizagem

- “Aprendizagem: comportamento, linguagem e cognição”, Catania (1999).

- “Ciência e Comportamento Humano”, Skinner (1953).

- “Teorias da Aprendizagem”, Hilgard (1975).


Psicologia da Percepção

- “Percepção”, Forgus (1981).

- “Princípios de Psicologia da Gestalt”, Kofka (1975).

- “Psicologia da Percepção”, Simões & Tiedemann (1985).


Psicologia da Saúde/Hospitalar

- “Psicologia e Saúde”, Campos (1996).

- “Psicologia Hospitalar: Teorias, aspectos e casos clínicos”, Dias (2010).

- “Saúde e sociedade”, Donnangelo & Pereira (1976).


Psicologia do Desenvolvimento

- “A Linguagem e o Pensamento na Criança”, Piaget (1923).

- “A Psicologia do Envelhecimento: uma introdução”, Stuart-Hamilton (2002).

- “O ciclo da vida completo”, Erikson (1998).

- “O Desenvolvimento da Criança e do Adolescente”, Cole & Cole (2003).

- “O Desenvolvimento Psicológico na Infância”, Vygotsky (1999).


Psicologia do Esporte

- “Psicologia do Esporte” Rúbio (2000).

- “Psicologia do Esporte”, Samulski (2008).


Psicologia do Trânsito

- “Comportamento Humano no Trânsito”, Hoffman, Cruz & Alchieri (2003).

- “Psicologia do Trânsito: conceitos e processos básicos”, Rozestraten (1988).


Psicologia Clínica e Psicoterapia

- “Aprendendo a Terapia Cognitivo-Comportamental – Um guia ilustrado” Wright, Basco & Thase (2006).

- “Terapia Cognitiva: Teoria e prátical” Beck (1997)

- “Terapia Comportamental e Cognitivo-Comportamental”, Abreu & Guilharde (2004).


Psicologia Escolar

- “Psicologia Escolar: Pesquisa, formação e prática”, Wechsler (1996).


Psicologia Evolucionista

- “A Mente Seletiva”, Miller (2001)

- “A Perigosa Idéia de Darwin: a evolução e os significados da vida”, Dennett (1995).

- “Como a Mente Funciona”, Pinker (1998).

- “Fundamentos de Psicologia – Psicologia Evolucionista”, Otta & Yamamoto (2009).


Psicologia Experimental e Metodologia científica

- “Ciências Psicológicas: mente, cérebro e comportamento”, Gazzaniga & Heatherton (2005).

- “Psicologia Experimental: Uma abordagem metodológica”, McGuigan (1976).

- “Psicologia Experimental: Psicologia para compreender a pesquisa em psicologia”, Kantowitz, Elmes & Roediger (2006).


Psicologia Jurídica

- “Psicologia Jurídica”, Rovinski & Cruz (2009).


Psicologia Organizacional e do Trabalho

- “Psicologia Organizacional”, Schein (1982).

- “Psicologia, Organizações e Trabalho”, Zanelli, Borges-Andrade & Bastos (2004).

- “Trabalho, Organização e Cultura”, Tamayo, Borges-Andrade & Codo (1997).


Psicologia Social

- “Introdução à Psicologia Social”, Kruger (2006).

- “Psicologia Social”, Álvaro & Garrido (2007).

- “Psicologia Social”, Myers (2000).


Psicometria

- “Avaliação Psicológica: Conceitos, métodos, medidas e instrumentos”, Alchieri & Cruz (2004).

- “Teorias e métodos de medidas em ciências do comportamento”, Paquali (1996).


Psicopatologia

- “Compêndio de Psiquiatria”, Kaplan & Sadock (1999).

- “Psicologia dos Transtornos Mentais”, Holmes (1997).

- "Psicopatologia - Um Abordagem Integrada", Barlow & Durand (2008).


Então é isso, espero que essa lista se torne útil para aqueles ainda no princípio dos estudos, sejam os que cursam e desejam ser profissionais na área, os curiosos com o desenvolvimento desta disciplina ou mesmo aquele que eventualmente cair sem querer nesta página.

Como algumas áreas da psicologia ainda estão em desenvolvimento extremamente ativo, sem um livro que possa ser considerado clássico, e mesmo como a extensão do meu conhecimento acerca de quais seriam os livros fundamentais de algumas outras áreas é limitada, é válido lembrar que esta lista poderá ser modificada, por isso, o espaço para comentários ficará aberto para dicas sobre quais livros deveriam ou não pertencer a ela, ou mesmo dúvidas acerca da lista.

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